(Fotos retiradas de Carlos Rodrigues, CUMS, Manks 96, O Belo Voar da Águia, Sapo Desporto e Ultras Ovar 82. Mais fotos para breve.)
Desde o inicio da época, contando com todos os jogos que o Glorioso jogou em casa (este contra o Sp. Braga também incluído), a Catedral recebeu cerca de 951 000 espectadores, números impressionantes de facto. Aliás, neste último encontro contra o Sp. Braga, a Catedral registou mesmo a maior enchente da época: 63 679 espectadores, que equivale a 98% da lotação do estádio.
Pois bem, sendo este para muita gente o jogo do título (para mim não o era antes nem o é agora depois da distância pontual aumentada sobre o segundo classificado), os três grupos principais grupos benfiquistas decidiram a abrir o jogo da melhor maneira: além das já conhecidas tochadas pelas quais são famosamente caracterizados, também deram uso a um pano gigante (que foi estreado na época 04/05, contra o Sporting), a um novo pano muito mais pequeno aberto no terceiro piso e a uma frase gigante. Mas vamos por partes. O pano gigante que já foi usado noutros jogos e estreado no que referi, ocupa todo o piso 0 da Sagres e diz nada mais nada menos que "Benfica Campeão" (com o símbolo do Maior do Mundo no meio), com um fundo branco e três tiras na diagonal (verde, amarela e vermelha - as cores da bandeira portuguesa que, curiosamente, é o padrão usado pelo núcleo de Almada dos No Name). No sector 11 do terceiro piso da Sagres, o Grupo Manks, com a ajuda de mais alguns adeptos presentes naquele sector, seguraram um pano (simples e bonito, diga-se) em que se podia ler o lema para aquele jogo e para os que faltam da presente época: "Triunfar... Nada mais!". Já para os lados da Coca-Cola e para quem diz que os Diabos são poucos... Eu respondo: se são poucos e fazem o que fazem, só não fazem mais porque não os deixam. Grande frase que mostraram... Não só em tamanho (dois metros de altura) como em sentido... "Escuta da curva o desejo de uma nação: nós só queremos o Benfica campeão!". Vocalmente, este foi dos melhores jogos dos Diabos, senão mesmo o melhor esta época em casa. Mais consistentes e audíveis que o habitual. Ainda assim, pelo maior número de gargantas no Topo Sul, não conseguem puxar pelo resto da bancada (só mesmo em curtos momentos). Por falar no Topo Sul e devido ao maior número de gargantas, estas sim, são quem puxa pelo resto de toda a Catedral a meu ver. Sempre muito activos e regulares, com cânticos simples e de fácil memória que até nas centrais já se entoam. Muitos espaços do jogo toda a Catedral foi uma só voz, destacando a segunda parte e os últimos cinco/dez minutos de jogo. No final do jogo, os panos e as frases voltaram-se a erguer, acompanhadas pelas muitas bandeiras.
PS: De destacar que o Ultra da Kop Of Boulogne (claque afecta ao Paris Saint Germain) que faleceu no dia 17 de Março, estava em coma desde o dia 1 de Março devido a confrontos com outro grupo do mesma equipa (Supras Auteuil), foi relembrado no Topo Sul, com um simples cartaz afixado onde se pôde ler "R.I.P. Yann". É caso para dizer: os Ultras não morrem, apenas se reencontram na curva do céu.